Olá a todos! Fazia tempo que não me dedicava a este blog aqui, mas depois desse fim de semana de Texugo rock festival, aprendi certas coisas que me fizeram pensar melhor sobre ele e a partir de agora, sempre quando der, vou tentar me dedicar mais a esse projeto pessoal a quem um dia me dediquei bastante. Fiquem com a primeira parte do relato sobre o festival, extraída de minhas próprias memórias:
“Um festival na sua segunda edição, com quase o triplo de bandas a mais do que a primeira, faria a tampa do new music house explodir de tanta gente que com certeza entrariam aos montes” Foi a primeira coisa que eu pensei, quando olhei pela primeira vez a lista de bandas que tocariam no festival que o meu amigo Ricardo Varella, produtor independente do festival, me mostrou em primeira mão. Eu lembro muito bem como havia sido a sua primeira edição, onde dez bandas fizeram tremer todas as estruturas do bar e da cidade. Foi um terremoto de histeria nos corações mais apaixonados pelo rock’n roll. Teve qualidade, teve lotação e o mais importante: empolgação total de público e bandas. Foi praticamente 90% positivo. E então, veio a segunda edição, eu pirei a batatinha quando li a lista de bandas antes de toda e qualquer pessoa desse planeta. Vai lotar certo. Repeti pela segunda vez.
Um festival desse porte, com VINTE E SETE bandas, repito, VINTE E SETE bandas, teriam duas alternativas: Ou lota, ou lota. Sem chance de haver uma terceira opção. Aí você, meu querido leitor que há muito eu não divagava minhas experiências no mundo da musica, esta ai lendo isso e surge aquele estalo automático na cabeça e se pergunta: “imagina quanto de grana esses caras não estão ganhando” (sic). E eu respondo: NADA. É isso aí, nadica de nada. Nein. Nothing. N-A-D-A. Pelo contrário. Vocês não tem idéia do custo que é trazer bandas como cartolas, locomotores, publica, superguidis, replicantes e vórtex (fora as outras não citadas) , fora o custo que envolve o festival em si, como seguranças, funcionários, equipamentos de som, estoque e gastos que não estão previstos no papel como assaltos, corte de luz, brigas e distribuidores inconvenientes.
Sim, houve um assalto na semana do festival, roubaram uma mesa de som de mais de 2 mil reais do bar (corrija-me se estiver errado, Rogério), mesas, cadeiras e até o baleiro, chinelagem mesmo, coisa de gente chinela. Depois que soube disso, achei que não teria nada, que estava acabado, que seria tudo cancelado... Mas teve. O festival aconteceu. Tudo rolou, não como queríamos, mas rolou, até o fim. O Ricardo ganhou vários cabelos brancos a mais depois deste, e eu também, nos desgastamos por demais e não nos divertimos nem um pouco <piadinha interna>tirando o domingo, depois do decreto do fudódromo =D </piadinha interna>. [...] Continua...
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