segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

[Metal] Resenha do V Live Jam

Hohoho. Dia do comércio longe e agora só falta o melhor dia de todos, esse sim, o dia inestimável, o dia inigualável, o dia em que nossa vesicula faz o favor de nos enviar para a garganta o gosto da bilis, decrépita e nojenta entre os nossos dentes, o dia dos pulinhos toscos no mar e de séquiço na areia, enfim, o ano novo. =D

E para não passarmos em branco essa semana tão bunita e maravilhosa, falando ainda desse ano pútrido, vamos falar de metal. Ô aninho hein?  Passamos boa parte do tempo sem muita coisa para se fazer na cena metal, só vivendo com os shows caríssimos em bares em POA, alguns shows em sapucaia na já finada - que o ROCK a tenha - New Music House e alguns mínimos – bota um expoente ai – shows no inicio do ano na embaixada do rock e alguns outros no jóquei club em são leopoldo.

Os bares que faziam algo a mais em relação à essa cena e que agora estão voltando dos mortos a trazer shows de metal são a Embaixada do Rock em São Leopoldo e o bombado Estudio Rock Bar em Canoas. Tanto que nas últimas duas semanas eles tiveram um show praticamente igual. =D Mas mesmo assim, que bom que os dois bares voltaram e que aos poucos vão tapando os furos que abriram depois de todo esse tempo que os dois ficaram fechados.

livejam   E eu achando que teria que ir nos pagodes agora… 

E há pouco atrás, ainda em novembro, tivemos o já conceituado festival de metal Live Jam, que veio para explodir nossas cabeças esse ano, ajudando o Rock bar ainda mais à mostrar o quão motherfucker ele ficou. Eu não fui. Fiquei fazendo mimimi na New Music. Então não sei dizer como foi. Mas aí tomo emprestado aqui a resenha do sr Jorge Krening repórter crew da roadie crew – ahá:

      • A produção do festival, realizado a 29 de novembro, não poupou esforços para proporcionar um evento de qualidade, começando pela casa escolhida e em seguida pelas bandas participantes. A Distraught iniciou os trabalhos detonando seu furioso Thrash Metal um tanto que moderno, mas de alta qualidade, fazendo com que a galera agitasse bastante. Destaque para a execução das faixas do seu último trabalho Behind the Veil, que sempre acaba causando uma boa impressão. O que não deixou uma boa impressão foi uma queda de energia que fez com que a Distraught encerrasse seu set antes da hora, mas como diz o velho ditado, nada é perfeito.

Confira o resto da resenha do cara, aqui nesse link e se você não foi, assim como eu, veja o que perdeu. =D

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Nem tudo está perdido

Assim como eu recebi no orkut, vou publicar para vocês sem muitas delongas. Mais uma obra do amigo lagarto, simples e criativa, ou seja, rock demais. São coisas assim que me alegram e me incentivam a pelo menos continuar com esse blog. =D Comecem bem a segunda-feira, e quando puderem passem no bar do Dilsom em alvorada, já!

 

fotonovela

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

5 cds que você DEVE levar para a praia

Continuando no tema Praia do último post, vou começar as tradicionais listinhas de finais de ano que são tão babacas como qualquer outra lista desses sites idiotas. Mas como estamos no clima verão-praia, e depois de que no inico desse ano eu ter passado uma semana na praia escutando legião urbana e strokes (e eu adoro essas bandas, mas uma semana só disso é dose) , num radio que pulava a maioria das faixas, eu achei PRIORIDADE decidir pelo menos cinco CDs-albuns-mp3’s-vinis para levar para a praia e garantir a minha saúde mental e fugir daquels funks, pagodes e bailinhos mal executados e fedorentos que toda a praia tem. Para você roqueiro de plantão que prefere tomar um porre escutando rock and jogando aquela canastra do que poluir a mente com os já citados estilos ou para você roqueiro enrustido que vai para os bailes e pagodes dos botecos praianos só para pegar as frutinhas da vez, mas que no final da noite necessita se purificar com o melhor do rock e todas as suas vertentes, preste atenção nessa lista:

1. Locomotores – Locomotores

Com certeza, a obra prima dos locomotores que nos leva aos melhores tempos do rock gaúcho. Com muito rock, na veia mesmo, letras inteligentes mas sem muita pretensão, quase na moita, os Locomotores têm nesse CD o seu primeiroálbum até o momento e que talvez seja a sua única obra-prima. Sem contar que foi um dos melhores shows que já vi na vida e que o vocalista me deu em mãos esse CD em troca de UMA Cerveja, viva o rock’n roll...

2. AC/DC – Black Ice

Porra meu! É AC/DC!!! O álbum do ano com toda a certeza e um dos melhores álbuns dos caras. Até agora eu não parei de escutar esse CD que me fez relembrar todos os outros CDs deles. E o cd é isso, a fórmula mágica desses caras é simplesmente ser o que foram em todos esses anos os: A-CE/DE-CE. Milhares e milhares de roqueiros pegaram o carro-busão-moto-carona e saíram de casa sem destino por causa deles... isso é AC/DC rapá, isso é rock’n roll.

3. Led Zeppelin - How The West Was Won

Um relato ao vivo do que o Led Zeppelin era capaz. Uma das melhores apresentações dos caras que para mim é uma das top 10 bandas que eu escuto. Banda foda. Álbum foda. E com uma versão de Whole Lotta Love num medley com goin e let’s have a party totalmente do CARVALHO. Se você nunca ouviu falar nesse álbum ou nunca ouviu falar em Led Zeppelin, morra seu verme e viva de pagode e funk o resto de suas vidas pútridas..

4. Rammstein – Völkerball

Também um CD ao vivo e também um CD muito foda. O show desses caras é simplesmente fantástico, se você não viu esse DVD ainda, procura na internet , FAÇA o download e babe. A mistura do peso com o industrial + o alemão são os ingredientes necessários para uma explosão cerebral ou uma cagada tranqüila. Rammstein é tudo isso, do inferno ao céu =D

5. Raul Seixas – Novo Aeon

Esse álbum tem um valor sentimental inestimável para mim. Foi uma das primeiras coisas que ouvi na vida e nunca mais parei. E, rapá,, é RAUUUULLL! Não tem erro, sem contar que, para mim, este álbum é uma de suas obras primas que faz valer toda a chatice que é aquele bêbado gritando RAUUUULLLL! E isso nada mais é do que a verdade sobre a nostalgia. =D

Convido os blogs Durango 95 e o Martelada para listarem os cinco álbuns que vocês levariam para a praia. E aí?

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Caos Musical - Praia com Little Joy

Bom, final de ano, cena local num merdão total, casas noturnas – as que restaram – se preparando para os seus encerramentos, estúdio rock bar colocando banda gospel (ai, ai, ai, sic) para tocar, new music fechado, Embaixada do Rock encerrando o ano, e pensamentos focados em apenas um lugar para ir: PRAIA.

Sim, sou daqueles que, se pudesse, passaria todo o verão na praia de pernas para o ar e fingindo estar pescando, cuidando o movimento das massas circulantes. E seguindo nesse clima praiano de ser, no ritmo das ondas, venho com uma nova seção nesse blog que, se eu não me cuidar, morre junto com cena metropolitana de POA. A Caos Musical. A moral da seção é apresentar bandas de vários estilos e de qualquer lugar do mundo que tenham a ver com algum tema, como essa que os apresento hoje junto com o tema PRAIA. little joyLets go! motherfucker! =D

Little Joy, banda formada por Rodrigo Amarante (Los Hermanos), Fabricio Moretti(The Strokes) e Binki Shapiro fazendo um dos sons mais legais e simples que eu escutei nessa levada de bandas pós indie que vem chegando. Apesar de ter dois brasileiros na formação e de parecer mais um projeto do que uma banda que seguirá em frente, praticamente todo o CD de estréia segue num repertório em inglês, mas, acredite, não decepciona, ele é excelente. Foi uma mistura do melhor do Los Hermanos (no caso das composições do Amarante) com a boa pegada a la Strokes do Fabricio e com um toque de delicadeza fulminante de Binki nos backs e vocais.

Mas não é só isso. Eles tem de tudo um pouco. Musicas que nos remetem à um surf music inesperado, daqueles que nos lembram as ondas do mar. Musicas que nos lembram da infância, de brincadeiras no mar, daquelas de ficar catando tatuíras na areia de mãos dadas com a mãe. Músicas que nos lembram a brisa fresca de um beijo à beira mar, daqueles dados no final da tarde no pôr do sol. Enfim (acho que viajei um pouquinho...=D), som de excelente qualidade, que nos passa uma boa energia e que eu recomendo muuito. E olha que eu nem gosto tanto assim de Los Hermanos e Strokes. =D

Baixe os Sons ai em dois links e confira o myspace dos caras:

Download Link1

Download-Icon

Download Link2

Clique aqui para fazer o download

Myspace da Banda

http://www.myspace.com/littlejoymusic

Update:

Mais que grata surpresa. Um dia depois dessa matéria ter sido publicada, eu li no Clic RBS que a banda estará por essas bandas gaudérias no final de janeiro, mais precisamente dia 27 no bar opinião. Prato Cheio para a diversão de qualidade, mesmo sendo nesse calorão infernal da nossa querida Porto Alegre. Valhe a pena derreter um pouco mais, com cuia e térmica nas mãos tchÊ!. =D

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O papa disse: “New Music House, feche as portas ou sofrerás a ira do senhor!”

É. A New Music House, bar que me divertiu e que me fez um alcoólatra do bom humor de verdade nos últimos seis meses, fechou.É fato. Não pela igreja católica ou pelo papa e sim pelos infiéis roqueiros inúmeros dias de moscas voando em nossas cabeças.

O último dia do bar com suas portas abertas foi dia 13 de dezembro do ano de 2008, exatamente sábado passado. Fiquei triste? Não. Fiquei com raiva? Isso sim, não com o bar, mas com essa cena medíocre que se rasteja em sapucaia, esteio, São Leopoldo e Canoas. Foi a última e derradeira bebedeira naquele espaço na qual muitas vezes me diverti e aproveitei, seja tocando, bebendo ou trabalhando (acreditem eu trabalhei lá =D)

Bons tempos de New, todo mundo loucos e bêbados

O Bar fechou não foi por falta de bandas boas, não foi por falta de espaço, muito menos de bebidas, e nem por falta de pessoas loucas e legais, que, como o Adriano disse nesse texto aqui, eu conheci muitas, dos mais variados tipos, das mais loucas, insanas e lindas (falando de mulheres, claro =D), com um talento nato para a musica ou com um talento nato para qualquer coisa menos música, enfim, pessoas na qual eu gostaria de continuar convivendo e vivenciando nas idas e vindas ao Bar (oi Audrey!=D). Fico feliz em lembrar que o bar foi um dos lugares em que eu mais me diverti até hoje, em tudo quanto é estilo. Emo, Heavy, Hard, Rock Gaúcho, Rockabilly, etc, sem preconceitos. O importante era a festa. Mas ninguém comparecia, a festas de diferentes estilos, e até em festas de gostos em comum, e ai minha gente, não tem bar que agüente.

No momento em que não conseguimos nos divertir mais, não há sentido em continuar com o bar. Nesse último mês de subsistência, era claro as dificuldades em que o bar estava e já não tínhamos como fazer o bar se reerguer. Precisávamos de um público muito constante e que apoiasse todo o fim de semana nem que fosse na cerveja dentro do bar. Mas não deu. Não pensem que em algum dia o New Music House, pelo menos na administração do Ricardo, ganhou algum dinheiro. Tudo ia para aluguel, bebidas e outras contas mais. Nunca foi o nosso ideal e não ganhamos nada com isso, pelo contrário. O nosso ideal era se divertir fazendo o que a gente mais gosta, escutando e apreciando o rock e sua filosofia de todos os tipos de estilos. E digo que em partes alcançamos um pedaço do objetivo não é mesmo Ricardo? Pois ver uma criança gostar de rock e ainda por cima cantar e gritar a letra todinha da musica, não tem preço.

[revolta] Eu pergunto: Quantos bares esse povinho roqueiro de salão de festa vai esperar fechar hein? Depois não adianta nada vir com comunidades (nada contra, Luisa =D), com choros e com surpresa para com as casas que se ferraram por falta de públco da sua própria cidade como acontecia direto com a New Music. Podem me xingar, mas tenho certeza que estou falando a verdade aqui.[/revolta]

Por fim, gostaria de agradecer a todos que se mantiveram firmes até o fim, indo lá para o bar acompanhar os bebuns da Copa naquele trago esperto. =D E é claro vou sentir muitas saudades de todos vocês e de todas as festas em que fizemos juntos naquele espaço que tinha tudo para dar certo, mas que acabou virando metalúrgica. =D

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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Coletânea Cigana do Rock - Vol 1

 

Agora vai. Já é fato real, físico e verdadeiro. O 1º CD da coletânea Cigana do Rock – com bandas independentes de Sapucaia e de POA - já tem data e local para ser lançado. O Sr. Carlos Gremista cumpriu sua palavra e de fato deu um dos maiores passos já dados na cena rock’n roll de sapucaia. Reuniu sete bandas mandou para o estúdio e fez a pipoca estourar na cena motherfucker =D.

Agora, dia 28 de novembro, será o 1º show de lançamento da coletânea lá em POA, no garagem hermética - que não me pergunte porque vai ser lançado lá, primeiro que aqui. Vai sair busão do bar do Getulio – aka encantus bar – com ingressos na hora do busão ou na Lan House Fácil Acesso próximo ao bar do getulio. =D

Confira as bandas:

  • Zóiodetocha
  • Debray
  • Psicose
  • Mucosa
  • Os Diletantes
  • Estive Raivoso
  • Kalifari
  • cigana

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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Sastras no MetalCamp 2009! Vote Já!

mc_09

O MetalCamp é um festival totalmente do Carvalho que ocorre anualmente na minha, só minha, querida Tolmin lá nos confins da Slovênia (sic). É fato que o festival é foda para qualquer banda daqui do país por dois motivos simples: É no exterior, mais especificamente nas europa (podia ser no paraguai e ja estava bom, pelo simples fato de tocar fora do país =D) e é considerado só um dos maiores festivais do gênero metal da Europa. O festival, que já teve em seu line-up bandas como Immortal, Apocalyptica, Edguy, Motorhead, Blind Guardian e Helloween, e que ainda não tem uma data definida (geralmente ocorre no mês de julho) esta entrando na onda das votações para levar bandas que se cadastram no site e são votadas pelos usuários para tocar nele, assim como aconteceu no Loolapolooza (que os flutuantes quase foram, chegaram até a final) e no festival da Ipanema daqui do sul (que teve a banda Debray de Sapucaia, entre as dez mais votadas). Tá e dai josé?

E daí, que a Sastras, banda totalmente foda e que só pela vocalista totalmente linda e assaz já ganhou meu voto (oi nathy! =D) que é la daqueles lados de Butiá, esta na votação e seria totalmente do CARVALHO ter eles lá pela Slovênia. Então, depois de toda essa enrolada básica, e dessa foto aqui (brincadeira hein Nathy, o som da banda é o principal =D) vote já na banda!

nathy

CLIQUE AQUI PARA VOTAR

http://www.myspace.com/sastras

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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Texugo Rock Festival - 1ª Parte

Olá a todos! Fazia tempo que não me dedicava a este blog aqui, mas depois desse fim de semana de Texugo rock festival, aprendi certas coisas que me fizeram pensar melhor sobre ele e a partir de agora, sempre quando der, vou tentar me dedicar mais a esse projeto pessoal a quem um dia me dediquei bastante. Fiquem com a primeira parte do relato sobre o festival, extraída de minhas próprias memórias:

“Um festival na sua segunda edição, com quase o triplo de bandas a mais do que a primeira, faria a tampa do new music house explodir de tanta gente que com certeza entrariam aos montes” Foi a primeira coisa que eu pensei, quando olhei pela primeira vez a lista de bandas que tocariam no festival que o meu amigo Ricardo Varella, produtor independente do festival, me mostrou em primeira mão. Eu lembro muito bem como havia sido a sua primeira edição, onde dez bandas fizeram tremer todas as estruturas do bar e da cidade. Foi um terremoto de histeria nos corações mais apaixonados pelo rock’n roll. Teve qualidade, teve lotação e o mais importante: empolgação total de público e bandas. Foi praticamente 90% positivo. E então, veio a segunda edição, eu pirei a batatinha quando li a lista de bandas antes de toda e qualquer pessoa desse planeta. Vai lotar certo. Repeti pela segunda vez.

Um festival desse porte, com VINTE E SETE bandas, repito, VINTE E SETE bandas, teriam duas alternativas: Ou lota, ou lota. Sem chance de haver uma terceira opção. Aí você, meu querido leitor que há muito eu não divagava minhas experiências no mundo da musica, esta ai lendo isso e surge aquele estalo automático na cabeça e se pergunta: “imagina quanto de grana esses caras não estão ganhando” (sic). E eu respondo: NADA. É isso aí, nadica de nada. Nein. Nothing. N-A-D-A. Pelo contrário. Vocês não tem idéia do custo que é trazer bandas como cartolas, locomotores, publica, superguidis, replicantes e vórtex (fora as outras não citadas) , fora o custo que envolve o festival em si, como seguranças, funcionários, equipamentos de som, estoque e gastos que não estão previstos no papel como assaltos, corte de luz, brigas e distribuidores inconvenientes.

Sim, houve um assalto na semana do festival, roubaram uma mesa de som de mais de 2 mil reais do bar (corrija-me se estiver errado, Rogério), mesas, cadeiras e até o baleiro, chinelagem mesmo, coisa de gente chinela. Depois que soube disso, achei que não teria nada, que estava acabado, que seria tudo cancelado... Mas teve. O festival aconteceu. Tudo rolou, não como queríamos, mas rolou, até o fim. O Ricardo ganhou vários cabelos brancos a mais depois deste, e eu também, nos desgastamos por demais e não nos divertimos nem um pouco <piadinha interna>tirando o domingo, depois do decreto do fudódromo =D </piadinha interna>. [...] Continua...

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